“Porque Eu é um outro. (…)
Afirmo que é preciso ser vidente, fazer-se vidente. O poeta se faz vidente por meio de um longo, imenso e racional desregramento de todos os sentidos. Todas as formas de amor, de sofrimento, de loucura; buscar a si, esgotar em si mesmo todos os venenos, a fim de só lhes reter a quintessência. Inefável tortura para qual se necessita toda fé, toda força sobre-humana, e pela qual o poeta se torna o grande efermo, o grande criminoso, o grande maldito, – e o Sabedor Supremo!”
saiu hj no 2o caderno do O Globo.
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